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#TBT URBANÓIDES: o começo de tudo

No nosso primeiro espetáculo, levantamos questões sobre a realidade da vida urbana, em pequenas esquetes a partir dos movimentos gerados pelos grandes centros, fazendo uma relação com Campo Grande, cidade residente e que está em grande fluxo de crescimento e expansão




Existe uma ironia na expressão urbanidade.

Seu significado, bom-trato e cortesia não corresponde ao padrão homem-urbano: daí utilizar urbanóide – qualidade daquilo que habita a cidade mas não parece humano, é andróide, coisa de emoções fossilizadas, mas cujo magma escorre – e se escorre – posto que embora não pareça, ainda é vida, ainda é homem.

Na corrida pela eficiência, o homem se perde dentro do mundo moderno. O tempo é fator relevante para a construção desta turbulência na humanidade. Honoré (2005) reflete a causa do relógio como processo de programação para o dia a dia: “reuniões, prazos, contratos, planejamento, transporte, etc”. Tudo se enquadra e se mistura diante do momento, não restando tempo para o próprio tempo. A velocidade se torna o vício que contribui para modificar a humanidade, programando o não sentir para o homem..



Duração: 40 minutos Classificação livre FICHA TÉCNICA Direção e coreografia: KLEBER LEON e MARCOS MATTOS intérpretes (2008-2013): Adailson Dagher, Ariane Nogueira, Bruno Lira, Irineu Ruach, Livia Lopes, Maura Menezes, Mayara Lucena, Mitally Rebecca, Patricia Vilella, Paula Solano, Priscila Rojas, Ralfer Campagna, Raquel Pires, Reginaldo Borges, Roger Pacheco, Rogger Castro, Rose Mendonça, Shirley Marise, Tamires Loena e Thiago Mendes. Preparação corporal: Franciella Cavalheri e Herbert Correa Figurino: Herbert Correa, Klebber Leonn e Marcos Mattos Iluminação: Espedito Montebranco (2008) | Carlos Eduardo Modesto (2010-2013) Produção Visual: Elenice Cabeleireira Arte Gráfica: Kleber Leonn Fotos: Franciella Cavalheri Texto: Marcos Mattos



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